De acordo com a Gupy*, algumas das tendências para a área de recursos humanos no ano de 2024 são: People Analytics, Experiência do candidato, Employee Experience, Bem-estar dos colaboradores e Feedbacks. Além das tendências mapeadas, também existe a preocupação das organizações com o upskilling e o desligamento humanizado.
Na verdade, trazemos um tema que poderia ser facilmente encaixado entre o desenvolvimento e o desligamento: a retenção de talentos. Muitas empresas com áreas inteiras dedicadas ao processo de desligamento, mas há pouco direcionamento para a retenção, ainda que seja também uma preocupação dos profissionais de RH.
Algumas organizações já pilotam o que seriam "departamentos de retenção". Em resumo, a sugestão é de que seja criada uma área inteira dedicada ao processo de retenção dos talentos, com a garantia de feedbacks isentos e ferramentas especÃficas para que os colaboradores com baixa performance possam, de alguma forma, ter uma chance de resgate.
Estamos falando de um processo diferente do desenvolvimento de talentos, visto que as organizações, normalmente, já possuem o olhar para a tentativa de resgate de colaboradores antes mesmo da tomada de decisão pelo desligamento.
Antes de seguir com o racional, uma nota importante vai para o fato de que nem sempre a baixa performance figura como responsabilidade de colaboradores. Isso pois existem diversos critérios, do lado da organização e da liderança, que podem influenciar na performance e no desempenho.
Ainda sobre o racional da estrutura voltada para a retenção de talentos, envolveria a rotação da gestão direta, assessments, mentoria e, até mesmo, mudança do ambiente de trabalho. A moral da história é que a empresa pode ir muito além no tema de retenção de talentos. Isso, claro, nos cenários controláveis, seja pela organização ou pelo colaborador.
E na empresa em que você trabalha? Existe a preocupação com a retenção dos talentos, neste nÃvel?